postado em 17/07/2012 19:15
Em depoimento na 10; Delegacia de Polícia (Lago Sul), o suspeito afirmou que vítima teria chegado em casa machucada na quinta-feira passada (12/7), mas só registrou ocorrência na delegacia no sábado (14/7). O delegado responsável pelo caso, Wisllei Salomão, vai pedir um laudo detalhado para saber se as agressões sofridas eram antigas.O homem afirmou que era mordomo na Embaixada da Nigéria e que morava na residência oficial do embaixador há um ano.
No depoimento, ele disse também que conheceu a vítima na festa de Ano-Novo, quando ela contou que estava com problemas financeiros e ele a convidou para morar na residência.
A nigeriana, de 32 anos, morava na residência oficial do embaixador. As agressões físicas já foram confirmadas e a 10; DP aguarda os resultados dos exames realizados no Instituto de Medicina Legal (IML) para atestar se houve abuso sexual. O pastor nigeriano não tem imunidade diplomática e pode ser submetido à ação policial como qualquer outro estrangeiro que more em território brasileiro.
Segundo a nigeriana, ela foi chamada pelo suspeito para trabalhar na cozinha da residência. Ela contou que enquanto a vítima cozinhava, o suspeito a assediava e duas vezes ele entrou em seu quarto e a estuprou. [SAIBAMAIS]
A mulher contou que ficou com medo de fazer a denúncia porque na Nigéria estupro não é considerado crime, e ela não sabia como era no Brasil.