Cidades

Polícia acredita que ação para matar PF foi típica de grupo de extermínio

Investigação aberta pela PF ajudará a Polícia Civil a apurar as circunstâncias do crime, possivelmente cometido por vingança ou queima de arquivo. Segundo agentes, há indícios de que o assassino agiu sozinho e tinha conhecimento militar

postado em 18/07/2012 06:49
A Polícia Federal abriu ontem investigação para apurar as circunstâncias do assassinato do agente Wilton Tapajós Macedo, morto com dois tiros na nuca durante visita ao túmulo dos pais, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Apesar de a apuração do crime ser de responsabilidade da Polícia Civil do DF, a PF atuará no caso. Isso porque, entre as hipóteses que motivaram o assassinato, estão vingança e queima de arquivo. ;Determinei ao secretário de Segurança (Sandro Avelar) rigor nas investigações;, afirmou o governador do DF, Agnelo Queiroz, em viagem a Cingapura. Avelar disse ao Correio que dará prioridade ao caso e prometeu resolver o crime com rapidez. ;A Polícia Civil vai comandar as investigações e já está dedicada a resguardar o local onde o crime foi cometido.;

Corpo da vítima no Campo da Esperança: exame de balística deve apontar se o assassino usou arma de uso restrito às forças policiais
Tapajós era agente do núcleo de inteligência da corporação e o seu último grande trabalho de investigação foi o monitoramento dos passos de integrantes da quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira, no âmbito da Operação Monte Carlo (leia Memória). Além dos criminosos investigados pelos policiais federais, os responsáveis pela apuração do caso farão entrevistas com familiares da vítima para elaborar uma possível ;lista de desafetos;.

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