postado em 19/07/2012 14:35
André Tapajós, 30 anos, filho do agente da Polícia Federal assassinado na última terça-feira (17/7) com dois tiros, diz que o crime deve estar relacionado com as ameaças que seu pai sofria. Segundo André, Wilton Tapajós não tinha inimigos pessoais, mas poderia ter inimigos por conta da profissão que exercia.[SAIBAMAIS]Há evidências de que Wilton sentia-se ameaçado. Recentemente, ele registrou um boletim de ocorrência dando conta de que estaria sendo perseguido.
André diz que o pai era muito discreto em relação as operações polêmicas de que participou e, pela segurança da família, não comentava muito sobre elas.
O corpo do agente foi enterrado no final da manhã desta quinta-feira (19/7), no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Ele foi sepultado no túmulo dos pais; mesmo local em que foi assassinado.
A viúva de Wilton estava muito abalada. "Ele segurou a minha mão durante o caminho que percorremos juntos. Não era apenas um policial dedicado, mas um pai exemplar", comentou.