Cidades

Religiosos reclamam do acesso aos hospitais do Distrito Federal

Uma lei federal e um decreto permitem a entrada de assistentes espirituais em instituições de saúde desde que de acordo com as normas locais. Eles acabam limitados ao horário de visita

postado em 20/07/2012 06:22
A viúva Conceição Caixeta Fernandes e o padre Roberto Crispim, que teve a entrada na UTI proibida
Há alguns anos, um cadastro na Secretaria de Saúde do Distrito Federal garantia o livre acesso de religiosos aos hospitais para visitar os pacientes durante o dia. À noite, esse trabalho era feito mediante autorização. Hoje, a presença deles em algumas unidades é limitada pelo horário de visita. O órgão não sabe dizer desde quando nem o motivo de o serviço ter sido suspenso, mas representantes de algumas crenças reclamam da dificuldade para dar assistência espiritual a quem deseja. Como ocorreu na última quinta-feira, o padre Roberto Crispim não conseguiu entrar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) por volta das 20h.

Os religiosos reclamam da dificuldade para entrar tanto em hospitais públicos como em particulares. A justificativa recebida quase sempre é a mesma: a assistência espiritual deve ser feita durante o horário de visitas determinado pela unidade de saúde. O vigário-geral da Arquidiocese de Brasília, padre George Tajra, já foi impedido de entrar pelo menos duas vezes e conta que ouviu muitas reclamações de outros líderes. ;A gente entende e tenta contornar a situação, mas o doente não nos espera. Respeitamos os procedimentos do hospital;, disse.

Uma lei federal e um decreto permitem a entrada de assistentes espirituais em instituições de saúde desde que de acordo com as normas locais. Eles acabam limitados ao horário de visita

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