Os ônibus eram usados para fazer o transporte de alunos na zona rural de Brazlândia e de Samambaia, mas estavam com documentos falsificados e não apresentavam condições para circular.Outros três veículos também foram apreendidos por não terem licença específica. Nesse caso, os carros estavam com problemas e não foi possível levá-los para a delegacia.
Gaspar Pacheco Silva, 42 anos, proprietário da empresa GP Silva Transportes, foi preso por agentes da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (CORF) na manhã desta sexta-feira (20/7). A prisão em flagrante aconteceu depois que o Detran realizou uma inspenção na garagem da empresa em Santo Antônio do Descoberto.
De acordo com o delegado da CORF, Thamys de Oliveira, Pacheco falsificava documentos antigos para parecer que eles eram novos. O empresário trabalhava com transportes desde 1989.
Ainda segundo o delegado, a Secretaria de Educação confirmou que tem contrato com a empresa desde 2008, mas alegou não saber das irregularidades. Além disso, afirmou que realizará outra licitação assim que o contrato de transporte de alunos de Brazlândia e de Samambaia termine. Os prazos, segundo a secretaria, terminam em 10/10 e em 8/2, respectivamente.
Pacheco responderá pelos crimes de falsificação e uso de documentos falsos, podendo ficar preso por até nove anos.
A reportagem tentou entrar em contato com a empresa, mas não obteve resposta.