postado em 22/07/2012 08:08
A Corregedoria da Polícia Militar abriu inquérito para investigar homens da corporação envolvidos na organização da assembleia que culminou no início de uma ação batizada de Operação Legalidade, desencadeada na madrugada de ontem. A ideia é que os atendimentos sejam feitos na velocidade das vias e, além disso, eles não aplicarão multas de trânsito. O ato reuniu pouco mais de 600 servidores da PM e do Corpo de Bombeiros. O Comando-Geral já indiciou seis militares ; cinco praças e um oficial ; identificados como os responsáveis pela mobilização. As secretarias de Segurança e de Administração Pública asseguram que o GDF está aberto a negociações e que o Executivo local já vinha recebendo lideranças de ambas as corporações para tratar das reivindicações dos servidores desde o início do ano.
[SAIBAMAIS]Segundo o comadante-geral da PM, coronel Suamy Santana, caso seja confirmada a prática dos delitos, a Corregedoria pedirá ao Ministério Público a prisão preventiva dos envolvidos. ;No decorrer do inquérito, iremos levantar se há outros militares por trás do movimento, que está ligado àcategoria como um todo, mais sim com interesses políticos de alguns indivíduos;, alertou Suamy. ;Ninguém vai cruzar os braços. A população pode ficar tranquila;, declarou. Eles poderão responder por crimes tipicamente militares, entre eles incitamento ao descumprimento de ordem e motim.