A corregedoria da Polícia Federal vai investigar o caso do agente da PF que apontou uma arma contra uma vendedora chinesa na Feira dos Importados. A Polícia Civil apurou o caso e encaminhou ao Tribunal de Justiça do DF.
Ainda de acordo com a assessoria, o agente não estaria trabalhando na sede da polícia nem na superintendencia da PF, ele estaria cedido ao gabinete de um deputado federal.
O caso
Segundo testemunhas, o policial teria ido a uma loja na Feira dos Improtados para trocar um telefone celular, mas foi informado pela feirante de que estava na loja errada, já que ali eram vendidos apenas acessórios para os aparelhos.
O policial federal teria se exaltado e pedido para que a chinesa lhe mostrasse o alvará do estabelecimento. A mulher, segundo testemunhas, não compreendia bem o que o homem falava e, por isso, não apresentou o documento.
O agente, então, mostrou o distintivo da PF e, de acordo com relatos de comerciantes que presenciaram a cena, teria dito que a vendedora não era humana por ser chinesa. Os vendedores ainda afirmaram que o policial segurou a mulher pelo maxilar e apontou uma arma contra ela.
Pessoas que passavam pelo local acionaram a polícia, que encaminhou os envolvidos para a delegacia. De acordo com a 8; DP, o suspeito foi detido e liberado após assinar um termo circunstanciado. Ele vai responder pelo crime de abuso de autoridade.
Veja a reportagem da TV Brasilia:
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O Correio entrou em contato com a Polícia Civil, porém não obteve resposta até o momento.