postado em 29/07/2012 07:43
O medo da violência tem obrigado a população do Distrito Federal a mudar hábitos e a investir em segurança privada. No comércio ou nas casas, grades, alarmes e cercas elétricas são dispositivos cada vez mais comuns. Em muitos deles, há também vigilantes. O mercado para esses profissionais está em crescimento. Em 2008, o DF contava com 64 mil homens e mulheres treinados para garantir a segurança patrimonial. Este ano, o número subiu 79%, passando para 115 mil, quase oito vezes mais que o total do efetivo de policiais militares ; 15 mil. Destes, 17% foram contratados por empresas.A criminalidade ainda forçou os brasilienses a usarem estratégias de monitoramento. Ao todo, 16,6 mil imóveis têm câmeras instaladas e mais de 500 mil estão espalhadas em residências, nas ruas ou em prédios. A média é de um circuito interno para cada cinco habitantes. Em Londres, uma das cidades mais vigiadas do mundo, a proporção é de um equipamento para cada 14 moradores, a maioria subsidiada pelo Poder Público. Do total disponível no DF, somente 100 câmeras são da Secretaria de Segurança. A meta do governo, porém, é chegar a 2 mil até a Copa do Mundo, em 2014.