postado em 01/08/2012 06:30
A divisão de opiniões em relação à greve da Universidade de Brasília (UnB) alcança os candidatos às próximas eleições para reitor. O Correio conversou com sete dos 10 inscritos para a disputa e cada um ponderou o que acredita ser a melhor opção diante do momento vivido na UnB. Muitos consideram aceitar o reajuste de 25% a 40% oferecido pelo governo, mas outros acreditam que a proposta é insuficiente. No mesmo impasse dos educadores em geral, eles demonstram preocupação com os 74 dias de paralisação e os prejuízos provocados pela suspensão das aulas, como a revisão do calendário.
O candidato da chapa UnB %2b50, Paulo César Marques, acredita que o reajuste oferecido é baixo. Além disso, ele reprova uma proposta que não tenha prevista a carreira de professor federal com hierarquização vertical entre as classes e níveis. ;Não acho justo que um docente deixe de chegar à classe de associado (a mais alta na instituição) somente porque não tem desempenho em pesquisa e em publicações de artigos. Ele pode ser um excelente profissional em sala de aula e deve evoluir por esse mérito;, afirmou o especialista em transportes.