Cidades

Rapaz morto em acidente com lanchas no Paranoá é enterrado nesta segunda

postado em 06/08/2012 14:41

Velório de Gustavo Célio Oliveira Fonseca no cemitério Campo da Esperança

O enterro de Gustavo Célio Oliveira Fonseca, 27 anos, que morreu no domingo (5/8) depois de um acidente envolvendo duas lanchas no Lago Paranoá, aconteceu por volta das 17h30 desta segunda-feira (6/8), no cemitério Campo da Esperança.

O velório, que começou às 12h30 e reuniu amigos, familiares e a namorada de Gustavo, que também estava na lancha no momento do acidente. A namorada foi ao velório em uma cadeira de rodas, já que teve ferimentos na perna na hora do acidente.

Segundo alguns familiares, o ocorrido foi um acidente e não se pode culpar ninguém pelo fato. "Não guardamos mágoa de forma alguma, foi uma fatalidade, não foi de propósito, todos são muito amigos", afirmou um primo da vítima.

Segundo o Instituto médico Legal (IML), Gustavo morreu de traumatismo torácico. O IML ainda apontou que o rapaz não sofreu nenhuma pancada na cabeça e não tinha sinais de afogamento.

Entenda o caso

O acidente que matou Gustavo ocorreu quando as lanchas Dudu2 e Dose Dupla estavam perto da Barragem do Paranoá, a aproximadamente 1 km da Ermida Dom Bosco. A lancha Dudu2 tentou fazer uma curva e passou por cima da outra.

Suzane Fernandes, de 26 anos, foi arremessada no momento do acidente e socorrida por um terceiro barco que passava no local. Ela foi levada para o Pelotão Lacustre, instalado ao lado da Ponte das Garças.

Devido ao acidente, a Dudu2 teve uma pane e ficou à deriva. A lancha Dose Dupla levou os feridos até a Ermida, onde uma ambulância do Corpo de Bombeiros estava de plantão, acompanhando as comemorações do aniversário do Lago Sul.

As demais vítimas foram encaminhadas ao Hospital de Base e outras três unidades táticas de emergência do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local para prestar socorro.


A polícia disse que investiga a possibilidade de Messias Junior, que não tem habilitação para lanchas, estar pilotando a Dudu2, que é de Eduardo Haddad. Se as investigações confirmarem o caso, Messias e Eduardo poderão responder por homicídio e coautoria de homicídio, respectivamente.

Delegado que investiga o caso, Wisllei Salomão, afirmou que até chegar o resultado da perícia, não será possível identificar qual lancha foi a causadora do acidente.

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