Mais de 5 mil produtos derivados de ervas com indicação terapêutica foram apreendidos ontem pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), da Polícia Civil. A mercadora foi recolhida por não ser registrada na Agência de Vigilância Sanitária do DF (Anvisa). Oito pessoas foram presas em flagrante e soltas depois de pagarem fiança. A pena varia de 1 a 3 anos, em caso culposo, como foram enquadrados os autuados. Elas vendiam os medicamentos fitoterápicos em feiras e estacionamentos de Taguatinga. As ;garrafadas; eram comercializadas como antibióticos, anti-inflamatórios e remédios indicados para tratamento de prisão de ventre, tumores e problemas ortopédicos, entre outros males.
De acordo com o diretor da Anvisa no DF, Manoel Silva Neto, a ausência de registro no órgão competente faz com que a origem e a composição dos produtos seja desconhecida dos consumidores. ;Nós fazemos vários testes para comprovar a eficácia dos medicamentos ao que eles se destinam. É todo um processo até autorizar a venda dos remédios feitos com ervas;, explica. ;Mesmo que eles indiquem no rótulo das embalagens o que há dentro delas, o consumidor não consegue ter certeza da veracidade da informação;, diz Manuel. Para a coordenadora da Corf, Cláudia Alcântara, o maior problema na venda desses produtos é induzir os consumidores a tomá-los como se fossem remédios quando, na realidade, não são.
Confira a reportagem da TV Brasília
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