Cidades

Excesso de dívidas e crise econômica fazem o casamento econômico virar moda

postado em 11/08/2012 07:59
Os noivos Cláudio Fonseca e Marília Lira organizaram a festa com bastante antecedência para escapar dos reajustes:
As noivas não fazem mais tanta questão do luxo e do glamour que transformaram a indústria do casamento em Brasília em uma das mais promissoras do país. Com o freio na economia nacional e o aumento do endividamento das famílias, casais têm decidido gastar menos com a cerimônia e a festa e direcionado os investimentos para viagens e à casa própria, por exemplo. Ainda assim, o mercado se mantém aquecido e em ascensão, movimentando pelo menos R$ 18 milhões por ano na capital do país, segundo estimativa de empresários do setor.

A escalada dos preços dos serviços no Distrito Federal, com reajustes anuais que chegaram a 40%, ajudou a diminuir o número de contratos exorbitantes. As megafestas, antes comuns, viraram raridade. Até a união de personalidades da cidade perdeu um pouco da pompa. Eventos para no máximo 200 pessoas, considerados medianos pelo mercado, passaram a prevalecer aos fins de semana. Nessas festas, os noivos têm desembolsado, em média, cerca de R$ 50 mil. As mais caras, com lista maior de convidados e itens sofisticados, ultrapassam os R$ 100 mil.

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