Cidades

Políticos de ideologias contrárias dividem o mesmo palanque em disputa

postado em 12/08/2012 12:12
Eleições no Distrito Federal só de quatro em quatro anos. E faltam dois para os tambores do jogo eleitoral rufarem na capital da República, onde não há disputa para prefeito. Mas os políticos de Brasília não estão apegados apenas ao calendário daqui. Eles mergulharam também no processo que ocorre em cidades goianas e mineiras que compõem o Entorno do Distrito Federal. Não à toa. Políticos costumam ser pragmáticos, trabalham em cima de pesquisas, de projeções, de perspectivas. E os números voltados para o pleito nas imediações do DF são sedutores. Em 2012, candidatos a prefeito e a vice projetam gastos de R$ 195 milhões, isso sem contar com os concorrentes às câmaras municipais, o que eleva ainda mais essa estimativa.

A movimentação financeira é um dos parâmetros na hora de aferir a dimensão que a disputa nas cidades vizinhas tem para políticos de lá e do DF. Além do fluxo de caixa, há também o de pessoas. Um contingente de quase 700 mil eleitores participa desse processo, parte dele com influência direta nas decisões locais. Para se ter uma noção, entre novembro de 2010 e maio de 2012 ; data-limite para transferências ;, 18.069 moradores do Distrito Federal trocaram o domicílio eleitoral para as 22 municípios goianos e mineiros que integram a Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride).

É mais gente do que os 15.778 votos que, em 2002, foram determinantes para a vitória de Joaquim Roriz sobre o petista Geraldo Magela na disputa pelo Buriti. O peso que alguns milhares de votantes poderia ter para decidir um pleito passou a ser levado bastante em consideração pelos candidatos nas eleições municipais de 2004, quando vários políticos do DF fizeram investidas no Entorno. Mas a vitória folgada de José Roberto Arruda no primeiro turno em 2006, com a diferença de 347.693 votos para Maria de Lourdes Abadia (PSDB), ajudou a desmistificar a necessidade de manter um pé aqui e o outro em Goiás. A circunstância refletiu em 2008, quando a participação de políticos candangos nas eleições municipais foi mais moderada.

A reportagem completa você lê na edição impressa de hoje do Correio Braziliense.

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