postado em 15/08/2012 13:26
A Polícia Federal prendeu seis homens e apreendeu um menor acusados de ligação na morte do agente federal Wilton Tapajós. Ele foi surpreendido com dois tiros na nuca no dia 17 de julho deste ano, no Cemitério Campo da Esperança. Segundo a PF, três deles tem ligação direta com o crime. Os demais foram presos durante diligências da polícia em busca da quadrilha a qual eles faziam parte. Eles são suspeitos de receptação do carro que Wilton usava no dia em que foi morto. A Operação Limite também apreendeu duas armas, entre elas a que pode ter sido usada para a consumação do crime.[SAIBAMAIS]Com a prisão e o depoimento dos três envolvidos diretamente no homicídio, o diretor da Polícia Federal responsável pelo caso, Alessandro Moreti, afirmou que tem 99% de certeza de que o caso foi latrocínio (roubo seguido de morte). Nos depoimentos, os suspeitos teriam argumentado que a escolha de abordar o PF foi aleatória. O carro do agente os chamou a atenção. De acordo com os depoimentos, Tapajós teria reagido e um dos bandidos, ainda não identificado, atirou contra ele.
Contudo, a reação do agente federal só poderá ser comprovada com a conclusão do laudo da perícia. Segundo Moreti, o resultado dos exames periciais é a prova que falta para que a hipótese de latrocínio seja comprovada.
Venda do carro
De acordo com os depoimentos também foi esclarecido que, um dia após o assassinato, o veículo foi vendido por um receptador na cidade goiana de Valparaíso, no valor de R$ 1,5 mil. Ao saber que o automóvel pertencia à Wilton, o criminoso teria ateado fogo em todos os pertences de Tapajós para esconder as provas.
Após dois dias, o veículo foi vendido novamente para outro receptador na Bahia pelo valor de R$ 4 mil, e, por último, teria sido repassado dias depois a outra pessoa por R$ 5 mil no mesmo Estado. De acordo com o delegado da PF, o automóvel foi adulterado no mesmo dia do assassinato de Wilton.
Com informações de Mara Puljiz
Confira a reportagem da TV Brasília
[VIDEO1]