postado em 16/08/2012 06:00
O desfecho da investigação sobre a morte do policial federal Wilton Tapajós incitou a polêmica a respeito da segurança nos cemitérios do DF. Trabalhadores e visitantes do Campo da Esperança, no fim da Asa Sul, revelam que assaltos ocorrem com frequência no local, apesar das oito câmeras de segurança e dos 16 vigilantes armados que realizam rondas 24 horas.
[SAIBAMAIS]Para especialistas, a repercussão do caso do policial demonstra uma criminalidade até então desconhecida. ;Os bandidos estão mudando a dinâmica de suas ações. Eles buscam, agora, lugares e horários de pouco movimento. No caso dos cemitérios, se aproveitam da fragilidade emocional dos visitantes para surpreendê-los;, explica a professora de segurança pública da Universidade Católica de Brasília (UCB) Marcele Gomes Figueira. Procurada pelo Correio, a Secretaria de Segurança Pública informou não ter levantamento sobre o número de ocorrências em cemitérios.