Apesar de a versão do assassinato de Anísio Teixeira nunca ter sido revelada antes, os jornais da época suspeitaram que a morte do ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) não teria sido um acidente. A 10; delegacia do Rio de Janeiro, responsável pela investigação do caso, chegou a registrar a ocorrência como suspeita. Os policiais achavam improvável o educador ter simplesmente caído no poço de um elevador. A posição em que o corpo foi encontrado, o estado de
decomposição do cadáver, o fato de o chão estar limpo e de ninguém ter visto Teixeira entrar no prédio aumentaram o mistério.
[SAIBAMAIS]Reportagem do jornal Última Hora, publicada em 15 de março de 1971, data em que Anísio Teixeira foi sepultado, levantava uma série de questionamentos. O ex-reitor da UnB foi encontrado sem vida no poço de um dos elevadores sociais do Edifício Duque de Caxias, na Praia de Botafogo. Ali, morava Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, com quem Teixeira iria almoçar depois de sair de uma palestra dada na Fundação Getúlio Vargas (FGV), também na Praia de Botafogo.
