Cidades

Família de Bruno detalha à 2ª DP vida do jovem desaparecido desde segunda

postado em 18/08/2012 08:42

Os pais e uma irmã do historiador Bruno Mendonça Lotti Cunha, 25 anos, estiveram ontem na 2; Delegacia de Polícia (Asa Norte) em uma tentativa de ajudar a polícia a encontrá-lo. A assistente administrativa Osmeire Mendonça da Silva, 50 anos, o economiário Geraldo Lázaro da Cunha, 49, e a bacharel em direito Thalita Lotti, 23, passaram mais de cinco horas na unidade policial para falar sobre o relacionamento que ele tinha com a família e traçar um perfil do jovem. Bruno não deu entrada em nenhum dos hospitais de Brasília. Os agentes também verificaram dois apartamentos em que ele costumava ficar e checaram no Instituto Médico Legal (IML), mas nenhuma pista foi encontrada.

[SAIBAMAIS]Moradora de Goiânia, Osmeire contou ao Correio que o filho ligou a cobrar para ela, às 19h do sábado passado, de um orelhão. Foi a última vez que Bruno deu notícias para a mãe. ;Eu tinha tentado ligar no celular, mas um colega atendeu dizendo que ele tinha esquecido o telefone na casa dele e que ia tentar localizá-lo. À noite, o Bruno me retornou. Eu perguntei o porquê de ter faltado o trabalho, mas ele disse que estava de folga por causa do banco de horas;, contou Osmeire.

No dia seguinte ao telefonema, o historiador tinha encontro marcado com o pai e duas irmãs para comemorarem o Dia dos Pais juntos. ;Tinha falado com ele na terça-feira (dia 7) porque queria saber se ele iria para Goiânia, mas ele disse que trabalharia até as 21h no sábado (11) e não poderia viajar. Combinei de pegá-lo nesse horário, mas liguei no serviço e me disseram que ele não tinha aparecido. Ele não tinha motivo para sumir;, afirmou Geraldo Lázaro.



No domingo, a mãe tentou ligar no celular de Bianca Póvoa, 33 anos, com quem Bruno mantém um relacionamento amoroso recente. ;Liguei várias vezes pela manhã, mas ela não atendeu. Achei que estava incomodando. Desisti de ligar e esperei chegar a segunda-feira para ligar no trabalho. Quando deu o horário (de entrada no serviço), uma moça me disse que ele não tinha chegado. Então, entrei em pânico e vim para Brasília;, contou Osmeire.

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