Cidades

Número de animais com leishmaniose cresce 27,2% no Distrito Federal

postado em 21/08/2012 06:00
José Maria, que mora no Condomínio RK, não descuida da saúde dos cachorros da casa: testes periódicosO número de casos de leishmaniose preocupa donos de animais de estimação, principalmente dos que moram nas regiões de maior incidência da doença. Em Sobradinho e no Jardim Botânico, por exemplo, as administrações de condomínios têm realizado campanhas para alertar os moradores sobre o perigo. E há motivos para a mobilização. Do início do ano até agora, 585 animais foram diagnosticados com a moléstia, número superior ao contabilizado no ano passado, quando 460 exames apresentaram resultado positivo. Um aumento de 27,2%. De janeiro a junho de 2012, a Secretaria de Saúde notificou 34 pessoas de janeiro a junho de 2012, das quais 20 foram confirmadas posteriormente com a doença do tipo visceral.



Se comparado ao mesmo período de 2011, o total de casos aumentou, passou de 19 para 20. A maior parte deles é de não autóctones, ou seja, os pacientes contraíram a doença fora do DF. Mas a quantidade de pessoas que pegou leishmaniose visceral aqui registrou alta. Quatro no primeiro semestre contra dois nos primeiros seis meses do ano passado. Dois casos foram registrados em Sobradinho, um no Lago Sul e um na Fercal. De janeiro até agora, houve duas mortes no Distrito Federal, mas os pacientes vieram de Goiás e do Maranhão.

Exames gratuitos

Preocupado com a possibilidade de ser atingido pela moléstia, o militar aposentado José Maria de Oliveira, 54 anos, morador do Condomínio RK, em Sobradinho, não descuida do asseio no ambiente em que dormem os cachorros da casa. Além disso, faz testes periódicos nos animais, três fêmeas. ;O pessoal da Vigilância Sanitária vem aqui todo ano e colhe material para exames. Elas também tomam vacina anualmente;, conta. E é no condomínio onde mora José Maria que a administração decidiu fazer uma campanha. No sábado, houve uma ação para conscientizar a respeito dos cuidados com os bichinhos. Em outros parcelamentos, panfletos foram distribuídos e cartazes afixados em áreas comuns com o objetivo de alertar sobre a ameaça.



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