Cidades

Instabilidade ameaça retorno às aulas de alunos da Universidade de Brasília

O primeiro dia de atividades após quase três meses de greve fica marcado por manifestações, debates e reuniões. Professores e alunos continuam divididos em relação ao fim da paralisação. Até a definição do calendário é suspensa

postado em 21/08/2012 06:01


As aulas na Universidade de Brasília (UnB) recomeçaram ontem, após 89 dias de greve, em clima de insegurança. Professores e alunos estão divididos em relação à decisão tomada na última sexta-feira em acabar com o movimento. Por enquanto, a votação do calendário letivo para a conclusão do primeiro e do segundo semestres na instituição está suspensa. A previsão para as novas datas aparece em um documento elaborado pelo Decanato de Graduação. Elas seriam analisadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) na próxima quinta-feira, mas, com a indecisão sobre a continuidade da paralisação, o reitor, José Geraldo de Sousa, decidiu não convocar a reunião para apreciar a proposta.

O encontro do Cepe deve ocorrer apenas na próxima semana, provavelmente em 30 de agosto. ;Eu não convoquei porque pode ser que a universidade volte a ficar em greve. Vou aguardar as decisões da próxima assembleia de docentes;, disse o reitor. O Comando Local de Greve (CLG) iniciou ontem um abaixo-assinado com o intuito de retomar o movimento e destituir a direção da Associação dos Docentes da UnB (AdUnB). Eles alegam que a entidade não defende os ideais da maioria dos professores. Essa medida, no entanto, só pode ser legitimada caso seja votada por maioria em uma assembleia.

O primeiro dia de atividades após quase três meses de greve fica marcado por manifestações, debates e reuniões. Professores e alunos continuam divididos em relação ao fim da paralisação. Até a definição do calendário é suspensa

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