postado em 24/08/2012 06:11
O Ministério Público de Goiás tem indícios de que o grupo preso na última quarta-feira, em Planaltina de Goiás, negociou lotes ilegalmente no Distrito Federal. O promotor Rafael Simenotti espera receber, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, documentos que detalham a ação da quadrilha no DF. O Gaeco teria recebido denúncias de brasilienses desconfiados de ilegalidades envolvendo escrituras e matrículas de terrenos na capital e iniciou investigações sobre o caso. Simenotti pretende ter os documentos em mãos na semana que vem e, antes de apurar desdobramentos do esquema da quadrilha, quer finalizar o inquérito sobre o crime praticado em Goiás.
Ontem, o MP ouviu o policial militar aposentado José Gonçalves da Silva, o advogado Rômulo Gonçalves de Lima e Maria José de Sousa e Silva, funcionária do 1; Tabelionato de Notas e Ofício do Registro de Imóveis de Planaltina de Goiás, acusado de ter fraudado documentos de terrenos do Jardim Paquetá, um loteamento de classe baixa na entrada da cidade. Os depoimentos dos suspeitos revelaram detalhes de como a quadrilha operava e começaram a apontar a participação exata de cada acusado.