Não basta malhar, correr, fazer pilates, nadar, pedalar e o que mais couber na agenda. Em busca de saúde, bem-estar ou corpo perfeito, brasilienses se esforçam para aliar atividade física à alimentação balanceada. Dispostos a investir alto em busca do objetivo, enchem os carrinhos de supermercado com produtos diferenciados, fazem do açaí refeição cotidiana, procuram dietas mágicas e agitam o polêmico comércio de suplementos alimentares.
Na segunda reportagem da série ;A economia do corpo;, o Correio mostra o aquecido mercado local da nutrição, atrelado à fissura do morador do Distrito Federal pela boa aparência. Em cinco anos, mais que dobrou o batalhão de nutricionistas em atividade na capital do país, onde o curso é oferecido em oito instituições de ensino. Desde 2007, o total desses profissionais pulou de 1,3 mil para 2,7 mil, um crescimento médio de 21,4% por ano.
[SAIBAMAIS]A nutrição esportiva, em que dietas são prescritas de acordo com a rotina de exercícios do paciente, deslanchou na capital do país. Quem aposta na especialidade costuma dispensar os atendimentos por planos de saúde. A consulta não sai por menos de R$ 150. Mas os profissionais mais disputados chegam a cobrar R$ 500, e estão com agenda cheia. Os brasilienses incluíram a visita ao nutricionista na cesta de despesas mensais relacionadas aos cuidados com o corpo.