Quando toda a sua parte física estiver concluída, em dezembro, o Estádio Nacional Mané Garrincha terá consumido de concreto o suficiente para construir 45 prédios de seis andares iguais aos das quadras 100 e 300 do Plano Piloto. Com esse e outros números astronômicos, ao custo estimado de R$ 800 milhões, a arena de futebol deverá ser inaugurada em fevereiro. Vai se tornar a maior obra do Distrito Federal. Em material, por exemplo, superará a Ponte JK em até três vezes.
Nessa empreitada, há 4 mil homens e mulheres, brasileiros e estrangeiros, operários de 18 a 65 anos, engenheiros e arquitetos jovens e septuagenários. Iniciados 13 meses atrás, os trabalhos seguem em ritmo alucinante. O acabamento já começou, com a pintura da arquibancada e as instalações elétricas. Tudo para cumprir os prazos e as exigências da Federação Internacional de Futebol (Fifa), justificando a escolha de Brasília como sede da abertura da Copa das Confederações, em 15 de junho de 2013.
De quase todo o DF se vê o estádio, mas poucos têm acesso ao seu interior, onde serão instalados 72.777 assentos. A reportagem do Correio passou quatro dias dentro e ao redor da construção. Repórter e o fotógrafo entraram em túneis e salas, percorreram as arquibancadas e áreas que terão a circulação restrita nas partidas de futebol, como os corredores por onde passarão os atletas. As histórias de quem faz a arena e os detalhes da obra estão em série de reportagens publicada a partir de hoje.
Veja o vídeo da construção do Estádio Nacional
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Créditos: Renato Alves/Correio Braziliense e Daniel Ferreira/CB/D.A Press
Entenda melhor o processo de concretização da arquitetura da arena de futebol e saiba como ficará o monumento após o fim das obras:
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