Cidades

Caso Villela completa três anos cercado de polêmica e dúvidas

postado em 28/08/2012 06:16
O ex-porteiro Leonardo Campos foi indiciado pelo triplo homicídio
Um crime que chocou a cidade completa três anos hoje. O assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela; da mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela; e da empregada da família Francisca Nascimento Silva provocou grave crise na Polícia Civil. De lá para cá, quatro pessoas acabaram indiciadas pelas mortes, entre elas, a arquiteta Adriana Villela, filha do casal de advogados. Porém, diversos erros nas investigações realizadas pela 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul), à época chefiada pela delegada Martha Vargas, comprometeram a elucidação do crime. Em função dos erros, Martha foi afastada do trabalho, acusada de cinco crimes: falsidade ideológica, fraude processual, denunciação caluniosa, violação de sigilo funcional e tortura com o objetivo de obter uma confissão falsa.



As apurações saíram da 1; DP e ficaram a cargo da Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida), então chefiada pela delegada Mabel Alves de Faria. Foi quando Adriana Villela acabou indiciada pela morte dos pais. Paralelamente, a 8; DP (Setor de Indústria e Abastecimento), comandada por Déborah Menezes, também investigava o triplo homicídio. Os policiais da unidade tiveram uma informação privilegiada no Complexo Penitenciário da Papuda, em São Sebastião, sobre os possíveis autores do crime e seguiram para Montalvânia (MG) sem o conhecimento da delegada Mabel, mas com o aval do diretor-geral da Polícia Civil à época, Pedro Cardoso.

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