Jornal Correio Braziliense

Cidades

Candidatos a reitor da UnB contam como pretendem conquistar o eleitorado



Marcia Abrahão ; A eleição foi muito tranquila. Essa é a minha primeira experiência e, no nosso caso, alegre, que é o meu perfil. Nós nos propusemos e conseguimos fazer uma candidatura integradora, com pessoas de diferentes áreas e de diferentes câmpus. Uma eleição e com jovens, isso é muito motivador. Acho que todos os candidatos se portaram dentro do esperado e, da nossa parte, saímos felizes porque conseguimos passar para a universidade o que nós somos. Somos acadêmicos, um grupo formado por professores universitários com fortes fundamentações acadêmicas, que é o meu perfil, perfil do nosso grupo.

O(A) senhor(a) é a favor da paridade? Ela ajudou ou influenciou o resultado?

IC ; Eu acho a paridade um problema menor. Houve toda essa discussão na universidade e eu gostaria muito que o próximo reitor seja eleito com a maioria dos votos dos três segmentos. É para isso que nós vamos lutar. Vamos conversar, entender os anseios de todos para que a universidade saia unida após as eleições. O reitor trabalha com o conselho e faz o que ele determina. A universidade definiu que a forma de eleição seria assim e encerramos a questão, já discutimos. Isso é bonito na democracia, mas, agora, está definido. Entrei nesta eleição sabendo das regras e vamos trabalhar com elas.

MA ; Nós somos a favor da paridade para a escolha do reitor porque achamos que ela faz com que a complexidade da universidade possa ser exposta e explorada num processo eleitoral. Uma universidade que tem 50 mil pessoas é uma comunidade, uma cidade com perfis, formas e necessidades distintos. Aqui, é uma academia, um local de formação, mas é também uma comunidade e, com isso, a paridade acaba se refletindo. Mas, nesse primeiro turno, a paridade não influenciou em nada. Já foram feitas simulações e o resultado seria o mesmo sem ela.