postado em 04/09/2012 17:01
O índice alcança 1,74%, percentual abaixo da taxa de reposição populacional. Se depender somente da fecundidade, nos próximos 30 anos, a população começará a decrescer. O volume de nascidos vivos, entre 2000 e 2010 no Distrito Federal caiu 7,5%. Embora o índice de migração na idade adulta ainda seja alto, as mulheres tiveram menos filhos.O planejamento familiar, a inserção no mercado de trabalho e o aumento da escolaridade influenciaram diretamente na queda do número de nascidos vivos na capital. Além disso, há transição na cultura da mulher brasiliense, na comparação com o perfil da população em meados da década de 60 - quando as taxas giravam em torno de seis filhos por mulher.
Em 2002, o percentual chegou a 2,2% e, em 2010, a 1,74%. O volume de nascidos vivos, filhos de mães com idade entre 15 e 49 anos era de 47.615 em 2000. Dez anos depois, foram 44.047.
Os números são da companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Datasus, do Ministério da Saúde. "As mulheres têm estudado mais do que a população masculina. A priorização ao estudo e a atividade profissional tem levado-as a adiar a maternidade. Por isso, hoje, prevalece a maternidade a partir dos 30 anos de idade", afirmou o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya, durante divulgação da5; pesquisa de Evolução da Fecundidade no DF entre 2000 e 2010.