postado em 06/09/2012 16:38
A delegada Martha Vargas e o policial José Augusto Alves não serão afastados da Polícia Civil do Distrito Federal. A decisão foi tomada em unanimidade nesta quinta-feira (6/9) pela 2; Turma Criminal, do Tribunal de Justiça do DF. O pedido de afastamento do cargo público foi feito pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e já havia sido negado, em maio, pela juiza substituta da 6; Vara Criminal Maria Angélica Ribeiro Bazilli. O MPDFT, então, recorreu da decisão. A decisão da 2; turma reconhece que há indícios suficientes apresentados pelo MPDFT em desfavor de Martha e José Augusto, mas os dois não estariam reiterando nos crimes, motivo pelo qual não seria necessário afastá-los das funções.
Martha continua respondendo por falsidade ideológica, fraude processual, denunciação caluniosa, violação de sigilo funcional e tortura com o objetivo de obter uma confissão falsa durante as investigações sobre o triplo assassinato da 113 Sul.
[SAIBAMAIS]Na ocasião, morreram o ex-ministro José Guilherme Villela, a mulher dele, Maria Villela, e a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva. O MPDFT denunciou ainda o agente José Augusto por fraude processual, denunciação caluniosa e tortura. Vargas e Augusto trabalharam juntos nas investigações, à época, na 1; DP (Asa Sul).