Os participantes do 17; Hallel de Brasília começaram a chegar por volta das 12h no espaço reservado para o evento no Ginásio Nilson Nelson. A expectativa é de que 80 a 100 mil pessoas participem do Hallel, que é considerado o maior evento da arquidiocese local. Grande parte do público deve chegar apenas à tarde quando ocorrem os principais shows das bandas gospel.
[SAIBAMAIS]O evento ocupa o espaço interno e externo do ginásio com barracas voltadas para a terceira idade, crianças e o público jovem. Há também espaço para confissões e para a praça de alimentação. Como o Hallel tem como público-alvo os jovens, camisetas religiosas com mensagens católicas também estão sendo vendidas.
Confira abaixo alguns relatos enviados pelos leitores do Correio Braziliense sobre Hallel
;Esse é meu 3; ano de Hallel. O Hallel pra mim foi o impulso que eu precisava para encontrar o verdadeiro sentido da vida. Nunca imaginei que existiria jovens que vivessem uma realidade tão diferente da que vemos hoje em dia...São jovens que defendem sua fé, vivem cada segundo da vida como se não houvesse amanhã. São a prova viva de que não é necessário usar drogas, viver na bebedeira para poder ser feliz e atrair novas amizades. Hoje tenho a graça de contemplar um evento onde todas as tribos se reúnem e vivem em um só coração, totalmente voltado para as coisas do Alto.;
Bruno Lucena
"O primeiro Hallel aconteceu em 14 de setembro de 1995 no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Para nós jovens católicos, era algo novo, interessante e impressionante. Novo - por que já havia o evento em Franca - SP e nunca havia sido realizado aqui e a forma como ele foi feito. Interessante - porque nunca tinha visto tamanha multidão, reunida em um só lugar, com tantos modos de vida diferentes, sexos e idade, e que professam juntos a mesma fé. Impressionante - porque as caravanas vinham de vários cidades do DF, entorno, Goiás e outras localidades próximas. As pessoas não se incomodavam de viajarem horas de onibus, durmirem mal ou comerem mal para poder participar. Lembro-me que na entrada, nós jovens, de várias paróquias do DF, nos revesávamos fazendo um corredor por onde entravam as pessoas. Naquele corredor cantávamos e entregávamos lembrancinhas feitas a mão, para cada visitantes. Passamos meses fazendo lembrancinhas, mensagens. A presença do Espirito Santo era tão palpável, não nos cansávamos de cantar, dançar, ouvir as palestras. Até as enormes filas para comprar qualquer coisa: camiseta, lanche, água, CD ou outros artigos não incomodavam ninguém. Essa é a minha historia com o Hallel. Ele sempre foi e sempre será, em meu coração um evento especial, diferente, dinâmico e principalmente vivo."
Maria Araújo Pontes