Cidades

Presa quadrilha envolvida em sequestros e roubos de carros em todo o país

postado em 20/09/2012 11:32

A Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) prendeu nesta quinta-feira (20/9) cinco suspeitos de integrar uma quadrilha envolvida em roubos com restrição à liberdade, falsificação de documentos e homicídios. Os crimes foram consumados no Distrito Federal e em outros Estados do país. Os mandados foram cumpridos em Ceilândia, Samambaia e Águas Lindas (GO).

Durante a ação que começou às 6h, a polícia apreendeu dois veículos roubados, um Fiat/Punto já adulterado, um Fiat/Siena e duas armas de fogo. Alano José Martins, 49 anos, líder da quadrilha, Gerson Inácio Ferreira, 28, Paulo Brito Filho, 55, Ivonei José Martins, 39, e Anderson Rodrigues da Silva, 22, já tinham passagens pela polícia por roubo, estelionato, lesão corporal, porte ilegal de armas, tráfico de drogas, corrupção ativa de menores e roubo com restrição de liberdade.

[SAIBAMAIS] De acordo com o Delegado-Chefe da DRFV, José Eduardo Galvão, a investigação começou depois da prisão de três homens na 8; Delegacia de Polícia (SIA), por receptação há três meses. No decorrer das investigações, os suspeitos denunciaram as ações do grupo, que estaria envolvido em mais de 20 roubos de carros no DF. Na ação, a quadrilha roubava os carros, adulterava os documentos dos veículos e vendiam por todo o Brasil.


Ainda de acordo com o delegado, a denúncia dos suspeitos levou a uma pessoa identificada apenas como Maia, que estaria ligada ao grupo na falsificação de documentos do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran). Maia seria o responsável por conseguir o carimbo do Detran e aprovar alunos. Ele acabou entregando o resto da quadrilha. Galvão suspeita ainda que pessoas dentro do Detran também estejam envolvidas no caso.

De acordo com a polícia, a quadrilha pode ter ligação com o desaparecimento de Wagner F.Silva, que trabalhava em uma auto escola no centro da Ceilândia que pertence a Alano, líder do grupo, e também estaria envolvido no esquema de corrupção. Segundo fontes oficiais, os suspeitos teriam se passado por policiais federais com um mandado de prisão falsificado para sequestrar a vítima, que ainda não foi localizada.

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