Cidades

Compras virtuais não estão livres de impostos e consumidores se iludem

É puro mito supor que as compras virtuais de mercadorias no estrangeiro estão livres de imposto. Quando tributados os produtos tendem a ser mais caros do que se fossem adquiridos no mercado interno

Flávia Maia
postado em 24/09/2012 09:01
Comprar em sites do exterior virou uma mania brasileira. O aumento da oferta de páginas oferecendo produtos a preços acessíveis e o crescimento da confiança dos consumidores no comércio eletrônico impulsionaram as vendas do setor. O dólar estável virou fator decisivo para o brasileiro comprar em qualquer lugar do mundo com um simples clique. A facilidade do comércio eletrônico ampliou também a possibilidade de adquirir produtos diferenciados, como filmes raros e peças importadas.

Com a novidade de comprar em outro país pelo meio eletrônico, o consumidor tornou-se um importador direto. Isso exige dele a complicada tarefa de entender a matemática dos impostos à qual está submetido. A maioria dos consumidores acaba se surpreendendo com a diferença entre o preço anunciado e o valor final a ser pago por conta dos impostos. O artesão Guilherme Vieira Barbosa, 28 anos, desde 2009, tem o hábito de comprar peças no exterior para a montagem de guitarras e baixos, por não encontrar os produtos que precisa no Brasil, como captadores, pontes e chaves seletoras.

É puro mito supor que as compras virtuais de mercadorias no estrangeiro estão livres de imposto. Quando tributados os produtos tendem a ser mais caros do que se fossem adquiridos no mercado interno

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