O incidente aconteceu no último sábado (22/9), por volta de 23h na casa da família, em Sol Nascente, Ceilândia. Os pais perceberam que a filha recém-nascida, Andressa Rocha, de apenas 21 dias, estava com uma espuma branca saindo do nariz e da boca. De acordo com a família, a criança ficou vermelha, com falta de ar e não reagia a nenhum estímulo.
Adailton Alves, o pai da bebê, ligou para os bombeiros enquanto a mãe a segurava no colo. As orientações foram passadas por telefone. O bombeiro Ab-Dinegui de Andrade, que orientou a família da criança por 18 minutos, pediu para o pai limpar o nariz do bebê com um pano molhado, dar tapinhas nas costas e aspirar a secreção que estava saindo das vias aéreas.
;Acredito que não tenha sido o leite porque já tinha muito tempo que ela tinha mamado e eu tinha colocado ela para arrotar; disse a mãe Ivoneide da Silva Rocha, 38 anos. Entre uma aspiração e outra a menina chorava e em seguida perdia o ar novamente. Foram dezoito minutos de atendimento por telefone, até a viatura dos bombeiros chegar à residência. ;Foram dezoito minutos muito longos, o desespero era tanto que o pai chegou a dizer que tinha perdido a filha;, ressaltou Ab-Dinegui.
A recém-nascida foi levada ao Hospital Regional da Ceilândia (HRC), onde ficou internada até a última segunda-feira (24/9) recebendo oxigênio. ;É uma sensação de dever cumprido;, destaca o chefe de atendimento do Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciade) dos bombeiros, Marco César Ribeiro.
Com informações de Mara Puljiz