Após denúncias de moradores sobre insegurança nas ciclovias de Ceilândia, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entrou com uma ação civil pública para paralisar as obras de implantação da área destinada aos ciclistas e para interditar as etapas já implantadas até que o projeto esteja adequado à legislação ambiental, de trânsito e de ordem urbanística.
De acordo com a ação, nenhum dos projetos da ciclovia foi encaminhado ao Departamento de Trânsito (Detran-DF) para aprovação e não houve qualquer manifestação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Também não há informações de que a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Caesb e as empresas de telefonia tenham sido consultadas acerca da interferência nas redes de infra-estrutura urbana já implantadas, como escoamento de águas pluviais, cabeamento para telefonia e energia elétrica e sistema de tubulação de abastecimento de água potável.
O objetivo, de acordo com o Ministério Público, é evitar novos acidentes e preservar a integridade física dos pedestres.
As obras começaram em abril e a conclusão estava prevista para novembro deste ano. Os 8,2 km da ciclovia custarão R$ 1,3 milhão aos cofres públicos.