Cidades

Série de reportagens do Correio concorre ao 19º Prêmio CNT de Jornalismo

postado em 04/10/2012 06:29
O Correio Braziliense está na final do 19; Prêmio CNT de Jornalismo. O jornal concorrerá em duas categorias, com a série de reportagens Órfãos do asfalto e a foto Havia um buraco no meio do caminho. Ambos os trabalhos foram publicados no caderno de Cidades. Todos os anos, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) reconhece a importância de produções jornalísticas sobre o papel do setor de transportes no processo de desenvolvimento social e econômico do país. A premiação é considerada uma das mais renomadas do jornalismo brasileiro.

A lista dos finalistas foi divulgada na tarde de ontem pela comissão organizadora. Os vencedores em cada uma das seis categorias ; impresso, fotografia, televisão, internet, rádio e meio ambiente ; serão revelados na primeira quinzena de novembro. Reportagens do Estado de Minas e do Diário de Pernambuco, veículos do grupo Diários Associados, se destacaram entre os inscritos e também são finalistas do prêmio CNT.

Caminhão caído em uma cratera em Luziânia (GO), do fotógrafo Antônio Cunha, colaborador do jornal

Com destaque na capa do jornal, a série Órfãos do asfalto, assinada pelas repórteres Lilian Tahan e Ana Maria Campos, começou a ser publicada em 18 de dezembro do ano passado, um domingo. A ideia inicial era aborar o tema durante quatro dias. Mas a repercussão das histórias contadas e os novos acidentes trágicos no fim do ano fizeram as reportagens especiais sobre a violência no trânsito se estenderem até depois do Natal.

O Correio contou o drama de quem perdeu pessoas queridas em desastres nas vias do Distrito Federal. Na época, o promotor de Justiça do Ministério Público do DF e Territórios Sérgio Bruno Cabral Fernandes escreveu em artigo que os relatos tinham ;o mérito de fugir do sensacionalismo, ínsito ao tema, para narrar a face pouco explorada do problema. Retratar a dimensão humana desses acidentes é o mérito das reportagens;.



Por meio de matérias especiais e da cobertura diária dos acidentes de trânsito, o Correio lançou o alerta, com grande destaque nas páginas do jornal, na intenção de conscientizar a sociedade e cobrar mais atenção dos envolvidos sobre a importância do tema.



Também concorre ao prêmio CNT o inusitado registro feito pelo repórter fotográfico colaborador do Correio Antônio Cunha. A foto, estampada na capa do jornal em janeiro deste ano, mostra um caminhão caído em uma cratera aberta pela forte chuva na Praça Santa Luzia, em Luziânia (GO). O motorista foi resgatado pelos bombeiros com uma corda e saiu do acidente sem ferimentos. O caminhão acabou sendo retirado do buraco quase cinco horas depois, com ajuda de duas retroescavadeiras.

Outros prêmios

O Correio também é finalista do 9; Prêmio Engenho de Comunicação ; O Dia em que o Jornalista Vira Notícia. O jornal concorre em três categorias: cobertura de Brasília, veículo impresso e melhor coluna ; a Brasília-DF, assinada por Luiz Carlos Azedo. A noite de premiação será em 25 de outubro, na Embaixada de Portugal. No fim do mês passado, o jornal também garantiu lugar na final do Prêmio Jornalistas e Cia. HSBC, com o caderno Da gota à nascente, produzido por Marianna Rios Franco, Cecilia Pinto Coelho, Elio Rizzo, Hara Alcântara, Júlia Coêlho, Laísa Queiroz, Valdson Messias, Maurenilson Freire, Renato Ferraz e Verônica Machado. O mesmo caderno também concorre no prêmio da Agência Nacional das Águas (ANA).

Estímulo

O Prêmio CNT de Jornalismo foi criado em 1994 como estímulo à produção de reportagens sobre a realidade do transporte brasileiro. Mais de 2 mil reportagens já foram inscritas. A seleção é feita por uma comissão de profissionais reconhecidos entre a imprensa.

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