postado em 06/10/2012 06:05
A superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Distrito Federal vai criar uma equipe de fiscalização própria para coibir as agressões ao tombamento de Brasília. O novo superintende do órgão, José Leme Galvão Júnior, 62 anos, vai colocar em prática a Portaria n; 187, editada pela Presidência Nacional do órgão em junho de 2010, que estabelece infrações e impõe sanções contra pessoas que agredirem bens protegidos em todo o Brasil. A norma estabelece que a coordenação técnica de cada superintendência deve elaborar um plano de atuação, e Galvão pretende reunir e treinar técnicos para desempenhar a função até o fim do ano. ;Vamos colocar a fiscalização na rua todo dia;, garante.
Quando o senhor assumiu o Iphan, disse que era bom em cumprir tarefas. O Iphan nacional passou alguma missão especial?
Claro. Havia divergências de posições entre o superintendente anterior e as diretrizes vindas da Presidência Nacional. Houve um desgaste, até natural, com a outra administração. Alguns conflitos foram mais específicos, como em relação ao PPCUB e, dentro dele, questões relativas a 901 Norte. O Gastal adotou posições com as quais já vinha trabalhando há oito anos e é até compreensível que ele fosse convicto delas. O órgão também ficou com um problema de pessoal, muito suscetível à chegada e saída de técnicos. A minha missão é fazer com que a superintendência da capital federal se alinhe um pouco mais com a área central e também tentar recuperar uma equipe técnica eficiente, que, hoje, é muito reduzida.