postado em 09/10/2012 07:00
Enquanto as universidades federais aguardam o decreto do Ministério da Educação para saber como serão implantadas as cotas sociais, estabelecidas pela Lei Federal n; 12.711, a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) vive a experiência há sete anos. Desde o vestibular de 2005, 40% das vagas da instituição são destinadas aos alunos que cursaram integralmente os ensinos fundamental e médio em escolas públicas do DF. Embora algumas exigências sejam diferentes (leia quadro), após ter formado 44 alunos cotistas em medicina e ter hoje 169 no mesmo curso, o estabelecimento comemora os resultados. Igual situação ocorre com enfermagem, atualmente com 83 cotistas.Nas três edições em que participou do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), a ESCS obteve a nota máxima. Na última, divulgada no ano passado, ela conseguiu o quarto melhor rendimento entre todos os cursos de medicina do país. Figura ainda na primeira posição no DF. ;Temos alunos cotistas excelentes. Quando chegam, têm a dificuldade natural de ingressar em um curso superior, mas isso se iguala ao longo das atividades, em termos de desempenho;, revelou a diretora-geral da escola superior, Maria Dilma Alves Teodoro.
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