postado em 18/10/2012 07:06
Educação e cultura juntas em um mesmo ambiente. Por trás das paredes da biblioteca pública da Candangolândia, revitalizada e reinaugurada ontem, também se escondem trechos da história da capital. No subsolo do prédio, encontra-se o primeiro cofre da cidade, onde se guardava o dinheiro para pagamento de operários na época da construção de Brasília. O caixa-forte funcionou entre 1957 e 1960, mas, por décadas, chegou a virar depósito de entulhos e até hoje mantém o mesmo piso em seus cerca de 40m2 . Agora, há um projeto de transformá-lo em museu, já que a estrutura é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Por enquanto, ele exibe em suas paredes fotografias de tempos históricos, quando a região administrativa era chamada Sacolândia.
Antigos moradores da cidade que participaram do evento de ontem esclareceram o porquê dessa denominação. ;Os barracos eram cobertos com sacos de cimento vazios, por isso ganhou esse nome;, explicou o pioneiro e chefe de gabinete da Administração da Candangolândia, Zoroastro Martins Prates. ;Depois, a cidade passou a se chamar Lonalândia, quando se tirou o saco de cimento das casas e se colocaram as lonas;, informou. O acervo abriga cerca de 12 mil exemplares. Tanto ela quanto o futuro museu funcionarão das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira e, aos sábados, das 7h às 12h. Cinco profissionais vão trabalhar no ambiente, com capacidade para atender 300 pessoas por dia.
