postado em 23/10/2012 06:56
À medida em que se aproxima a eleição da Mesa Diretora na Câmara Legislativa e a abertura de novas vaga no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), aumenta a ansiedade de petistas interessados em participar do processo de sucessão. Do mesmo partido de Agnelo Queiroz (PT), alguns aliados mais próximos ao governador estão muito insatisfeitos com o que consideram falta de abertura do Executivo para debater a partilha de poder. Eles acham que estão sendo pouco ouvidos e prestigiados na indicação de alguns nomes que passam pelo GDF e na exoneração de outros. Atentos à dança das cadeiras, deputados do PT pretendem fazer pressão no Palácio do Buriti.
Durante reunião da bancada na manhã de ontem, os distritais decidiram pedir uma reunião com Agnelo para negociar os cargos estratégicos. Dois tópicos que certamente estarão na mesa de barganha são a eleição para o comando da Câmara e as próximas vagas que deve ser abertas, até janeiro, no TCDF, uma delas aliás de indicação dos distritais. Mas como a maioria na Casa é governista, o Executivo terá forte influência na definição de quem poderá substituir Domingos Lamoglia. Nos bastidores, a aposentadoria do conselheiro acusado de participação na Caixa de Pandora é dada como certa, e há a perspectiva de que o processo seja finalizado até janeiro. O outro posto que ficará vago na Corte é por ocasião da aposentadoria de Marli Vinhadeli, auditora de carreira.
Quando a pauta é Tribunal de Contas, em uma bancada de cinco petistas, há dois amuados com o recente processo de indicação de Paulo Tadeu para a Corte. Com as credenciais que avalia serem adequadas ao cargo, Wasny não esconde o desejo de ocupar o posto. Perdeu a chance com a ida de Tadeu e não há nenhuma garantia de que seja o nome de preferência do governo nas próximas oportunidades.