Jornal Correio Braziliense

Cidades

Em surto, operário invade escola na 316 Norte e se esconde em sala



No momento da invasão, Benedito alucinava, dizendo que era perseguido e, por isso, trancou-se em uma das salas do colégio com uma docente e um pai. A auxiliar de educação Luzia Souza, 52 anos, que costuma ficar em uma mesa próximo ao portão de entrada, havia deixado o posto para acionar o sinal sonoro de início das aulas. ;Quando voltei, o vi saindo da sala, nervoso e suado, mas bem vestido, de bermuda, camiseta e tênis. Ele disse que morava no Gama. Já houve uma pessoa que assaltou a escola há um ano, mas ninguém nunca entrou desse jeito. Apesar do susto, o homem não ofereceu perigo;, diz Luzia. A auxiliar, muitas vezes, é quem fica na porta, mas este não é seu trabalho. ;Não temos como controlar quem entra porque já estamos aqui dentro e somos poucos. Se ele estivesse armado, eu também não poderia ter feito nada;, ressalta. Há, ainda, outra funcionária que trabalha com a auxiliar, mas ela estava de folga ontem.