postado em 02/11/2012 09:25
Brasília - As dificuldades que surgem com a morte de um parente podem ir além da dor da perda. A conta a ser paga com serviços funerários, por exemplo, pode ser um motivo a mais de preocupação por ultrapassar os limites orçamentários de muitas famílias.
Levantamento realizado pela Agência Brasil no Distrito Federal aponta que as famílias gastam pelo menos R$ 2 mil por um sepultamento. Os pacotes mais simples oferecidos pelas principais funerárias da região, que incluem serviços básicos, como transporte do corpo, o caixão e a sua ornamentação, custam, em média, R$ 1 mil. Além disso, é preciso pagar pelo arrendamento das gavetas em um cemitério, o que também fica em torno de R$ 1 mil.
A garçonete Juacimária Bispo, 50 anos, surpreendeu-se quando fez orçamentos para o enterro da mãe, há dois anos. Sem contar com uma poupança suficiente para arcar com a despesa total de R$ 3 mil, ela precisou da ajuda dos oito irmãos para dividir os gastos.
;O valor assustou todo mundo. Eu não tinha o dinheiro todo para pagar, não tinha condições de assumir sozinha. O mais barato que consegui encontrar, na época, equivalia a três vezes o meu salário;, contou ela, que fechou o pacote mais simples, depois de pesquisar os preços em pelo menos quatro funerárias.
;Os preços não variavam muito, todas cobravam mais ou menos os mesmos valores;, reclamou.
Josefa Cardoso da Silva, 57 anos, teve que desembolsar um pouco mais para garantir itens, como caixão e roupa, com um pouco mais de qualidade. Ela também contou com a ajuda dos irmãos para pagar os R$ 4 mil relativos apenas ao serviço funerário do enterro do pai, há cerca de um ano.
;Como já tínhamos adquirido uma gaveta quando a minha mãe morreu, cinco anos antes, só tivemos que pagar o pacote da funerária, que foi um intermediário, porque queríamos itens um pouco melhores. Ainda bem que os irmãos tinham condição de pagar por isso;, disse.
No Distrito Federal, as famílias que não têm recursos para pagar as despesas do sepultamento podem recorrer à Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda e solicitar o serviço funerário social.
De acordo com a secretária adjunta da pasta, Ana Lígia Gomes, o benefício é disponibilizado às famílias com renda por pessoa inferior a um salário mínimo. Os interessados devem procurar uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) com os seguintes documentos: certidão de óbito, guia de sepultamento, documentos de identificação própria e de identificação do morto. Durante os fins de semana, o serviço pode ser solicitado na unidade do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que funciona 24 horas.
A secretaria encaminha, em média, 120 sepultamentos por meio do serviço mensalmente.
;O benefício, que é garantido na Lei Orgânica da Assistência Social, inclui o traslado do corpo do Instituto Médico-Legal até um dos cemitérios da região, a urna funerária e as taxas de sepultamento. O Estado se responsabiliza por isso;, disse Ana Lígia Gomes.
Levantamento realizado pela Agência Brasil no Distrito Federal aponta que as famílias gastam pelo menos R$ 2 mil por um sepultamento. Os pacotes mais simples oferecidos pelas principais funerárias da região, que incluem serviços básicos, como transporte do corpo, o caixão e a sua ornamentação, custam, em média, R$ 1 mil. Além disso, é preciso pagar pelo arrendamento das gavetas em um cemitério, o que também fica em torno de R$ 1 mil.
A garçonete Juacimária Bispo, 50 anos, surpreendeu-se quando fez orçamentos para o enterro da mãe, há dois anos. Sem contar com uma poupança suficiente para arcar com a despesa total de R$ 3 mil, ela precisou da ajuda dos oito irmãos para dividir os gastos.
;O valor assustou todo mundo. Eu não tinha o dinheiro todo para pagar, não tinha condições de assumir sozinha. O mais barato que consegui encontrar, na época, equivalia a três vezes o meu salário;, contou ela, que fechou o pacote mais simples, depois de pesquisar os preços em pelo menos quatro funerárias.
;Os preços não variavam muito, todas cobravam mais ou menos os mesmos valores;, reclamou.
Josefa Cardoso da Silva, 57 anos, teve que desembolsar um pouco mais para garantir itens, como caixão e roupa, com um pouco mais de qualidade. Ela também contou com a ajuda dos irmãos para pagar os R$ 4 mil relativos apenas ao serviço funerário do enterro do pai, há cerca de um ano.
;Como já tínhamos adquirido uma gaveta quando a minha mãe morreu, cinco anos antes, só tivemos que pagar o pacote da funerária, que foi um intermediário, porque queríamos itens um pouco melhores. Ainda bem que os irmãos tinham condição de pagar por isso;, disse.
No Distrito Federal, as famílias que não têm recursos para pagar as despesas do sepultamento podem recorrer à Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda e solicitar o serviço funerário social.
De acordo com a secretária adjunta da pasta, Ana Lígia Gomes, o benefício é disponibilizado às famílias com renda por pessoa inferior a um salário mínimo. Os interessados devem procurar uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) com os seguintes documentos: certidão de óbito, guia de sepultamento, documentos de identificação própria e de identificação do morto. Durante os fins de semana, o serviço pode ser solicitado na unidade do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que funciona 24 horas.
A secretaria encaminha, em média, 120 sepultamentos por meio do serviço mensalmente.
;O benefício, que é garantido na Lei Orgânica da Assistência Social, inclui o traslado do corpo do Instituto Médico-Legal até um dos cemitérios da região, a urna funerária e as taxas de sepultamento. O Estado se responsabiliza por isso;, disse Ana Lígia Gomes.