Cidades

Aviadores monitoram focos de incêndio, construções irregulares e invasões

postado em 04/11/2012 08:30

A cinco mil pés de altura, a capital federal cabe em um lance de vista. Nas asas das aeronaves cadastradas na Associação de Pilotos de Ultraleves de Brasília (Apub), cerca de 200 apaixonados por aviação contemplam diariamente as linhas monumentais do Plano Piloto por ângulos diferentes e arrojados. Conseguem ver da Asa Norte à Sul, do Parque da Cidade ao Lago Paranoá, em um simples movimento de cabeça. Mas se esse privilégio antes servia apenas ao prazer do grupo de aviadores, agora promete se transformar em uma ferramenta de utilidade pública à disposição do DF.


Após firmar convênio com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), os integrantes da associação começam um trabalho de fiscalização em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal. De admiradores de Brasília, os pilotos passaram a seus guardiões. Conectados ao órgão por meio de uma frequência de rádio específica, eles repassam, em tempo real, o que conseguem detectar lá do alto, sejam focos de incêndio sejam construções irregulares ou mesmo invasões. Tudo com a intenção de proteger a beleza original da região.

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