Wender Christian Batista da Silva, de 18 anos, foi preso nesta terça-feira (6/11), suspeito de assassinar Lucas Felipe Alves da Silva, de 19 anos, em 25 de outubro deste ano. O jovem assumiu a autoria do crime no momento em que foi encontrado pela polícia. Ele contou que cometeu o crime porque foi ameaçado.
A história se arrasta desde 2011. Wender teria presenciado, no ano passado, a morte da mãe, Rita de Cássia Batista Alves. De acordo com o chefe-adjunto da 35; Delegacia de Polícia (Sobradinho), Paulo Pereira, Rita era usuária de drogas, assim como o filho, e morreu por causa de dívidas do vício.
Como testemunha do crime contra a mãe, Wender passou a ser ameaçado por aqueles que teriam cometido o homicídio, os jovens Gustavo Ribeiro de Paiva e Ítalo José Guedes de Lima, ambos de 19 anos. Além dos dois, um adolescente também participava das ameaças. Gustavo e Ítalo foram presos mas, segundo a polícia, continuavam no comando das ameaças contra Wender de dentro da prisão.
Wender passou a ser perseguido, ainda, por Daniel Dantas Apolônio, Thallys do Nascimento, Marcos Alves dos Santos, Elioenai Brito da Silva e por Lucas Felipe Alves da Silva.
De acordo com a polícia, Lucas foi assassinado a tiros por Wender, que disse aos policiais "que não iria esperar a morte", tendo agido antes de sofrer uma tentativa de homicídio. Wender assumiu a autoria do caso e comentou que Lucas era o integrante do grupo rival que mais o humilhava.
O jovem, que de vítima passou a réu, foi preso e a polícia não acredita que ele conseguirá ter a pena atenuada por alegar legítima defesa. "O Lucas correu dele, ele correu atrás e atirou. Foi homicídio qualificado", explica Paulo.
O delegado acrescentou ainda que os demais envolvidos no caso, que é encarado como briga de grupos rivais, estão presos na delegacia, não podem dividir a mesma cela.
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