Cidades

Correio constata que falta rigor no acesso de visitantes a prédios no Plano

Dos 10 blocos visitados pelo Correio no Plano Piloto, em oito não houve qualquer dificuldade no acesso ao edifício. Porteiros e zeladores admitem falta de preparo e de orientação

postado em 07/11/2012 07:17
Apesar da crescente criminalidade e da frequente reclamação quanto à falta de policiamento em Brasília, moradores e funcionários de prédios residenciais do Plano Piloto facilitam a ação de bandidos. O Correio percorreu ontem 10 blocos das asas Norte e Sul e constatou que a maioria dos porteiros e zeladores não exige identificação de visitantes. Em oito edifícios, a reportagem passou pela portaria e teve acesso aos apartamentos apenas com um aceno ao funcionário. Muitos desses profissionais admitem o despreparo profissional e a falta de atenção.

Flagrante de falha na 402 Sul: funcionário abre a porta para visitante, que informou apenas o primeiro nome
Em alguns casos, mesmo sem conferir a fisionomia do visitante, a entrada no edifício é permitida com uma simples indicação ao responsável pela portaria. ;Hoje, estava distraído, mas monitoro a pessoa no elevador por meio das câmeras;, justificou o porteiro João de Deus, 51 anos, da 210 Norte. Na 313 Norte, a reportagem entrou duas vezes no mesmo prédio sem despertar a atenção de nenhum empregado, pois o acesso automático não estava travado. ;Realmente, não percebi que a porta estava aberta. Agora, vou ficar mais atento. Mas o ideal seria que os moradores, ao sair, verificassem o travamento;, defendeu o porteiro Nelson de Oliveira, 45 anos.

Dos 10 blocos visitados pelo Correio no Plano Piloto, em oito não houve qualquer dificuldade no acesso ao edifício. Porteiros e zeladores admitem falta de preparo e de orientação

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