Cidades

Ato tenta recuperar memória de alunos da UnB mortos na ditadura militar

postado em 10/11/2012 07:00
Mateus Guimarães (E), sobrinho de Honestino, e Lenine Bueno Monteiro, militante estudantil em 1967

Três ex-alunos da Universidade de Brasília foram presos na década de 1970. Nunca mais seus familiares tiveram notícias do que aconteceu com eles. Honestino Guimarães, Ieda Delgado e Paulo de Tarso Celestino opuseram-se e lutaram contra a ditadura militar que vigorou no país entre 1964 e 1985. Considerados inimigos do regime militar, após a prisão, nunca mais foram vistos. Mesmo passados cerca de 40 anos, as circunstâncias do desaparecimento e da morte deles não foram esclarecidas.

Impedir que as histórias dessas pessoas se percam no tempo e recuperar a memória do período da ditadura militar no país foi o mote de um ato realizado na manhã de ontem. Honestino, Ieda e Paulo de Tarso receberam homenagens de parentes, amigos, contemporâneos e companheiros de luta. A reunião ocorreu no auditório da reitoria da UnB em meio a muita emoção dos presentes. Pelo anseio de que os torturadores e algozes dos colegas não sejam anistiados pela passagem do tempo, o encontro recebeu o título de Tortura não tem perdão.

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