postado em 18/11/2012 07:45
Em oito anos, a taxa de evasão na Universidade de Brasília (UnB) caiu de 42% para 11%. Dados levantados pelo Decanato de Ensino de Graduação com peculiaridades de cada curso possibilitaram ações para alcançar o patamar menor. Porém, ainda é preciso lutar contra as oscilações constantes nos números (veja quadro) a fim de garantir que o percentual se mantenha. Com a Lei das Cotas Sociais e Raciais, aprovada em agosto pelo Congresso Nacional, a conquista pode regredir caso não haja, por exemplo, investimento suficiente para manter os alunos de baixa renda nas universidades. A promessa do Ministério da Educação é analisar as demandas de cada instituição federal de ensino superior e aumentar os recursos de incentivo para esse público.Leia mais notícias em Cidades
Ao longo do período analisado, a UnB acumulou uma média de evasão de 25%. As maiores vilãs são a demora para concluir a graduação, a mudança de cursos, a falta de condições financeiras para os estudantes se manterem na universidade e a reprovação. O MEC não tem um índice preciso, por aluno, para medir a evasão, mas o último Censo da Educação Superior mostrou que, entre 2010 e 2011, praticamente 1 milhão de estudantes não renovou a matrícula nas universidades de todo o país. Isso representa 18% de um total de 5.398.637 graduandos no período. Embora as comparações não utilizem o mesmo critério, os dois percentuais apresentam sinal de alerta para estudos mais aprofundados e ações efetivas a fim de melhorar os patamares.