Cidades

Dema aponta seis áreas como as mais visadas por grileiros no DF

postado em 19/11/2012 06:13
No Núcleo Rural Morro da Cruz, em São Sebastião, vacas e bezerros pastam em meio a tijolos e areias destinados à construção de novas casas. Plantações de milho, feijão e mandioca deram lugar a barracos de alvenaria erguidos nas chácaras parceladas. A área é rural e pública. Pertence à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), mas se transforma em loteamento urbano aos poucos, à vista de todos. A ocupação irregular começou há pelo menos cinco anos, mas ainda hoje há faixas espalhadas oferecendo lotes na região. O Morro da Cruz é uma das seis áreas críticas alvos de grilagem no Distrito Federal, segundo levantamento da Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema). Em outubro, 13 pessoas foram presas em flagrante tentando parcelar terras irregularmente na capital do país.

No último dia 31, dois corretores de imóveis suspeitos de vender terrenos irregulares em uma área rural, no Paranoá, foram presos por fiscais da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops). Eles pretendiam vender lotes em uma área particular parcelada ilegalmente para a construção de um condomínio. O negócio renderia até R$ 2,75 milhões. No local, havia 49 lotes já demarcados. O pagamento era facilitado, dividido em até 36 vezes. Pelo menos 30 cheques de supostos compradores foram apreendidos com a dupla.





Monitoramento

Com os dados das mais recentes operações, é possível construir um mapa da grilagem. A pedido do Correio, a Dema listou seis áreas críticas no DF que sofrem com a pressão imobiliária e são invadidas constantemente. Além do Morro da Cruz e do Altiplano Leste, a Ponte Alta Norte, no Gama, o Assentamento 26 de Setembro, em Taguatinga, o Núcleo Rural Alexandre Gusmão e o condomínio Sol Nascente, ambos em Ceilândia, são vigiados atentamente pelo governo por causa da ação dos grileiros.

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Dema: 3362-5899
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