O funcionário de um sítio no Riacho Fundo II tenta marcar no Hospital de Base de Brasília (HB-DF) um exame urgente de tomografia para dar início ao tratamento de quimioterapia de um câncer diagnosticado a dois meses. O pedido de marcação foi realizado a cerca de 30 dias. Segundo informações do empresário e chefe do paciente, Orlando Azevedo, funcionários do hospital se comprometeram em ligar e marcar o exame, mas até esta quarta-feira (21/11) o contato não foi feito.
Segundo Azevedo, o seu funcionário, Santino Vieira da Silva Filho, de 25 anos, reclamou da presença de um caroço no pescoço, preocupado o homem foi levado para uma clínica particular, onde foram feitos os exames que constataram a presença do tumor. Santino realizou vários exames, todos com pedido de urgência.
Azevedo afirmou que a médica no Hospital de Base disse que não pode dar início ao tratamento sem a tomografia. Ela teria dito que o exame é necessário para saber a dose certa do material que será utilizado no tratamento. Azevedo disse que na rede particular o exame custa mais de mil reais e que nem Santino, nem ele podem arcar com essa despesa.
A Secretaria de Saúde (SES) alega que os exames são de alta complexidade e, por isso, os casos mais urgentes são priorizados.O orgão afirma que nos próximos dias um guncionário da Central de Regulação de Exames de Imagens vai entrar em contato com o paciente.
A SES informa ainda que possui 12 tomógrafos assim distribuídos: dois (2) no HRGama, dois (2) no Hospital de Base, e um em cada uma das outras unidades: HRSobradinho, HRAsa Norte, HRSamambaia, HMaterno Infantil de Brasília, HRParanoá, HRTaguatinga, HRCeilândia e HRSanta Maria.