Policiais da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) prenderam sete pessoas acusadas de integrar uma quadrilha que atuava no Distrito Federal e em Estados vizinhos como Mato Grasso e Minas Gerais realizando assaltos a banco e furtos a estabelecimentos comerciais.
Com eles foram apreendidos R$ 200 mil em joias furtadas de uma joalheria da cidade de São Luiz de Montes Belos (GO). As prisões foram feitas na madrugada de sábado (24/11) em Taguatinga e em Trindade (GO), no entanto, a DRF divulgou o caso somente nesta segunda-feira (25/11). Na cidade goiana foi preso o líder do bando, um ex-policial militar do Mato Grosso.
Sete pessoas foram presas na madrugada de sexta (23/11) para sábado (24/11). O bando atuava no Distrito Federal e em Estados vizinhos como Mato Grasso e Minas Gerais realizando assaltos a banco e furtos a estabelecimentos comerciais.
Paulo Sérgio Borges, 35 anos, foi expulso da corporação mato-grossense por tráfico de drogas. Segundo o delegado titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), Fernando César Costa, o acusado utilizava o conhecimento que possuia para realizar as ações. ;A experiência do ex-policial militar dificultava as investigações, ele conhecia os métodos da polícia;, afirmou Costa. Ainda de acordo com o delegado, o bando planejava um roubo a banco no Setor de Industrias e Abastecimento (SIA).
O ex-policial montou uma quadrilha com Leandro Pereira de Farias, 29 anos, ladrão de banco conhecido pela polícia e sua esposa Francisca Adriana Ferreira de Faria, 33 anos, Luís Carlos Siqueira Júnior, que tem diversas passagens por roubo e furto.
Luis Siqueira ficou preso por um tempo na cidade de Hortolândia, interior de São Paulo. De acordo com a polícia, Siqueira teria feito parte da organização criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC).Anderson de Almeida Lima, 30 anos e Edvaldo de Asis Lemos, 21 anos também eram integrantes da quadrilha.
As prisões são resultados de sete meses de investigação, a primeira denúncia anônima foi registrada pela Polícia Civil em maio deste ano. Os suspeitos usavam chácaras e casas no Distrito Federal com base para revender a mercadoria roubada.
O comerciante Jerson Alves Benício Filho, 41 anos, foi apontado como receptador e revendedor dos produtos roubados. Com o suspeito foram encontradas as jóias roubadas em Goiás. A quadrilha vai responder por roubo qualificado e formação de quadrilha. A pena para esses crimes pode chegar a sete anos de prisão.
Confira a reportagem da TV Brasília
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