Cidades

Jovem golpista recebe nesta quarta pena de 1 ano e 6 meses, além de multa

postado em 05/12/2012 19:57
A Juíza da 5; Vara Criminal de Brasília condenou Douglas Augusto de Lima Santos a um ano e seis meses de reclusão, em regime aberto, mais o pagamento de 25 dias-multa, o que equivale a pouco mais de R$ 500,00, por estelionato. O jovem de 21 anos foi preso quando estava hospedado em um hotel de luxo no centro de Brasília.

Os funcionários do estabelecimento desconfiaram dele porque era muito jovem e estava fazendo gastos excessivos (em torno de R$ 10 mil), além de não permitir a entrada em seu quarto da camareira e de garçons. Segundo Douglas informou nos autos, os dados do cartão de crédito foram comprados nos Estados Unidos por cinquenta dólares e, como tinha o desejo de conhecer Brasília, empregou a fraude.


Essa condenação é válida apenas para o crime cometido no DF. Ainda cabe recurso da decisão. De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, apesar de responder a outro processo semelhante na Bahia, ele ainda é considerado primário, pois não houve condenação transitada em julgado. A pena restritiva de liberdade foi substituída por duas restritivas de direitos, na modalidade de prestação de serviços à comunidade, em condições que serão estabelecidas pelo juiz da Vara de Execuções Penais.

Entenda o caso

No dia 27 de setembro, gastos de Douglas Lima Santos incomuns em uma suíte presidencial de um hotel de Brasília chamaram a atenção dos funcionários da empresa que entraram em contato com a polícia. O rapaz foi interrogado e confessou um esquema criminoso de estelionato e usava cartões de crédito corporativos com bandeira internacional para pagar as despesas.

A polícia informou que Douglas se passava por um funcionário de uma empresa com sede em Londres e usava o cartão corporativo falso com a numeração do cartão de uma firma em São Paulo. Douglas contou que é goiano e que há três anos morava sozinho nos Estados Unidos, onde teria cursado faculdade de Sistemas de Informação. Sem dinheiro, criou com seis amigos uma companhia fictícia para sustentar o golpe.

Em seu computador, foram encontradas fotos do jovem em diversos locais do mundo e até um suposto autógrafo do presidente norte-americano, Barack Obama. Estima-se que ele já tenha roubado nas fraudes em outras cidades e países, cerca de R$ 8 milhões.

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