Cidades

Supervalorização de imóveis incentiva a verticalização em cidades do DF

Com a explosão demográfica e a supervalorização dos imóveis em Brasília, as cidades mais populosas do DF, principalmente na porção sudoeste do quadrilátero, testemunham a construção de arranha-céus, muitos com opção de áreas de lazer

Ana Maria Campos
postado em 19/12/2012 06:08
Complexo de edifícios erguido em Ceilândia: especialista alerta para exagero parecido com o de Águas Claras, onde a quantidade de prédios altos lembra um

Ao dividir imaginariamente o Distrito Federal em forma de cruz, é o quadrante sudoeste para onde aponta o vetor de adensamento populacional pelas próximas cinco décadas. A área concentra 80% dos moradores nas principais cidades da capital, como Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, São Sebastião e Gama. E se depender da política habitacional do governo, crescerá ainda mais. A ordem é aproveitar a infraestrutura que já existe para atender essas regiões, além de verticalizar e ocupar os espaços vazios, brechas abertas no território em função de longo período de desordem urbanística.

O panorama da cidade construída para que as pessoas possam enxergar o horizonte está mudando dia a dia na capital da República. A preservação, uma contingência do tombamento de Brasília, hoje se concentra no Plano Piloto, onde fica a Esplanada dos Ministérios, as asas Sul e Norte, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.

Com a explosão demográfica e a supervalorização dos imóveis em Brasília, as cidades mais populosas do DF, principalmente na porção sudoeste do quadrilátero, testemunham a construção de arranha-céus, muitos com opção de áreas de lazer

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