Com os termômetros marcando 30;C no Distrito Federal, o comerciário Júlio Mesquita, 34 anos, saiu de casa no Riacho Fundo e levou a família para se refrescar na Água Mineral, ontem. Por volta das 11h, no entanto, encontrou o parque com as portas fechadas porque tinha atingido a lotação de 3 mil pessoas. Para não perder a viagem, foi ao Centro de Lazer Beira Lago, ao lado da Ponte JK, e deu um mergulho no Lago Paranoá. Júlio escolheu um dos poucos locais onde a população pode ter acesso ao espelho d;água e reclamou da falta de opções de lazer às margens do reservatório. ;Não é possível que em um lago deste tamanho não tenha outro lugar para fazerem outra estrutura como essa;, comentou.
Ciente do problema, o governo local estuda criar seis praias na orla do Paranoá. Após dois anos e sete meses de discussões, o GDF concluiu a elaboração do Plano de Gerenciamento da Segurança do Uso e da Ocupação do Lago Paranoá e vai encaminhar, em fevereiro, o projeto de lei à Câmara Legislativa. Em um primeiro momento, as áreas destinadas ao banho serão sinalizadas para dar segurança aos banhistas. Com o plano regulamentado, o governo vai discutir a infraestrutura necessária para as praias. Mas não há prazo para o projeto sair do papel.