Experimente olhar ao redor e observe o que as pessoas estão fazendo. Certamente, haverá alguém concentrado em ler as mensagens em seu smartphone ou, então, atendendo o telefone e conversando horas a fio. Nesse mesmo local, pode ter uma criança entretida com um joguinho no tablet e um funcionário preocupado em responder todos os e-mails que estão lotando a caixa de entrada. Essa comunicação constante nas cenas cotidianas brasilienses reflete a concentração de aparelhos e de serviços de informação, o que transforma Brasília em uma das regiões mais conectadas do país.
Para garantir o título à capital federal, os brasilienses investem pesado na compra de equipamentos de comunicação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cada três habitantes, dois têm computadores, totalizando 1,858 milhão de máquinas. Dessas, 90,4% estão ligadas à internet ; 1,681 milhão ;, sendo que 29% contrata serviços de banda larga fixa, o que coloca o DF empatado com São Paulo com a maior proporção de acessos por habitante.
Mas o aparelho predileto dos brasilienses é o celular. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações, são quase 6 milhões de linhas habilitadas pós e pré pagas ou cerca 2,3 chips por pessoa. Dessa forma, o DF dispara no ranking das unidades da Federação com maior densidade de acesso à telefonia móvel. O estado de São Paulo fica em segundo lugar com 1,5 linha por habitante. O Maranhão é o último colocado da lista da Anatel com 0,9 chip por pessoa.